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Foto do escritorErick Henrique

Quíron: o grande centauro

Por: Erick Henrique, Diretor do Acampamento e Conselheiro do C3


Hey, campistas!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!


Os centauros são criaturas míticas da mitologia grega que têm a metade superior do corpo humano e a metade inferior do corpo de um cavalo. Sua origem é cercada de diferentes versões mitológicas, mas uma das histórias mais conhecidas é a seguinte:


Quíron, o centauro mais famoso e sábio, nasceu da união de Cronos (Saturno) com a ninfa Filira. Filira era originalmente uma mulher, mas foi transformada em égua para escapar das investidas amorosas de Cronos. Durante o ato, ela concebeu Quíron, que nasceu com uma forma híbrida, combinando características humanas e equinas. No entanto, Quíron era diferente dos outros centauros, pois possuía uma natureza sábia, gentil e dedicada à educação.


Os outros centauros, descendentes de Ixion e Néfele, eram conhecidos por sua natureza selvagem e indisciplinada. Eles eram frequentemente retratados como brutos, bêbados e propensos à violência. Em muitas histórias mitológicas, os centauros são descritos como participando de conflitos e interações violentas com humanos, especialmente em festas e banquetes.


Quíron se destacou entre os centauros como um ser sábio e civilizado. Ele foi conhecido como um grande curador, professor e mentor de heróis gregos, como Aquiles e Asclépio. Quíron era frequentemente representado como um ser bondoso, que contrastava com a natureza violenta de muitos dos outros centauros.


A história de Quíron é marcada por uma ferida acidental. Ele foi atingido por uma flecha envenenada durante uma briga entre os deuses Hércules e Apolo. Sendo imortal, ele não podia morrer, mas a dor da ferida era insuportável. Em um ato de bondade, ele trocou sua imortalidade por sua libertação da dor e morreu.


Os centauros, como seres mitológicos, simbolizavam a dualidade da natureza humana, com uma metade representando a racionalidade e a civilização (parte superior humana) e a outra metade representando os instintos animais e selvagens (parte inferior do cavalo). Suas histórias frequentemente abordavam conflitos internos e a luta entre o controle racional e os impulsos primitivos.


E aí? Conheciam essa versão da história?

Até o próximo post!


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