Por: Erick Henrique, Diretor do Acampamento e Conselheiro do C3
Hey, campistas!
Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Vocês conhecem o mito sobre a origem das estações do ano?
Não? Então venham comigo!
O rapto de Perséfone é uma história da mitologia grega que descreve como Hades, o deus do submundo, sequestrou Perséfone, a filha de Deméter, a deusa da agricultura e da colheita. Essa história é uma das narrativas centrais relacionadas ao ciclo de vida das estações na mitologia grega, explicando a origem das estações do ano.
Perséfone, uma das deusas, era uma bela jovem que estava colhendo flores em um campo quando Hades, o deus do submundo, a viu e se apaixonou por ela. Naquele momento, Hades emergiu da Terra em seu carro negro e a arrastou para o submundo, onde a fez sua rainha.
Deméter, mãe de Perséfone e deusa da agricultura, ficou devastada quando sua filha desapareceu. Ela procurou por Perséfone por todo o mundo, desolada com a perda. Sua tristeza e raiva resultaram na interrupção das estações do ano, com a Terra se tornando estéril e infértil.
Preocupado com a destruição que a tristeza de Deméter estava causando à Terra, Zeus, o rei dos deuses, interveio. Ele ordenou que Hades permitisse que Perséfone retornasse ao mundo superior, mas com uma condição: Perséfone deveria ter comido algo no submundo, o que a vinculou permanentemente a esse reino.
Como resultado desse acordo, Perséfone passa parte do ano no submundo com Hades, durante o qual a Terra fica estéril, representando o inverno. Quando ela retorna à superfície para ficar com sua mãe, Deméter, a primavera e o verão florescem na Terra.
O rapto de Perséfone é uma história que simboliza o ciclo das estações do ano e a relação entre a fertilidade da Terra e as divindades gregas. Além disso, também pode ser interpretado como uma representação da transição da infância para a maturidade, com Perséfone passando a ser uma figura dual que governa tanto o submundo quanto o mundo terreno. Ela é frequentemente associada à renovação e ao ciclo de vida e morte.
Hades, o último romântico (ou será que seria um dos primeiros? Fica aí o questionamento...)
Encontro vocês em breve, bye bye!
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